sábado, 25 de junho de 2011

Nova York: maçã conservadora.


Quando se pensa em Estados Unidos, logo se imagina um oásis de liberdade, onde o respeito pela individualidade é levado ao extremo, e, essa imagem é decorrente do fato de que o país é a maior economia do mundo, seu IDH (0,902 no Pnud 2010), atesta desenvolvimento humano muito alto.
Outros índices do país impressionam, a renda per capita é de pouco mais de US$ 47.000 (dado de 2010), tem um mercado interno muito forte; um destaque da economia norte-americana é bastante interessante, é a maior produção de softwares e produtos de informática e eletrônica do mundo, as grande empresas deste setor encontram-se instalada no país.
Porém, todos os dados de destque do país que indicam uma potência, escondem um país extremamente conservador, onde a tolerância com as ditas minorias é bastante tímida.
Um exemplo disso ocorreu exatamente em Nova York, a chamada Big Apple, que abriga o centro financeiro do país, concentrado principalmente em Wall Street na ilha de Manhattan, onde está localizada a maior bolsa de valores do mundo, a New York Stock Exchange (Bolsa de Valores de Nova Ioque).   
Pois bem, na Big Apple, somente na semana que findou, o Senado aprovou, após uma semana de tensas negociações, a legalização dos casamentos entre pessoas do mesmo sexo, tornando-se o sexto estado dos Estados Unidos a permitir tais uniões. Um dado triste, a legislação foi aprovada com 33 votos a favor e 29 contra, durante votação na qual senadores democratas e republicanos explicaram seu voto, enquanto fora do Senado partidários e detratores da medida aguardavam com manifestações.
Se formos comparar o "país modelo" com o nosso Brasil, estamos bem à frente, o STF reconheceu a igualdade irrestrita aos casais homoafetivos por unanimidade, e somos bem "pequininos" diante do "monstro americano".

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