terça-feira, 17 de maio de 2011

Presidente do FMI continuará preso

O diretor-presidente do FMI, Dominique Strauss-Kahn, permanecerá preso preventivamente em Nova York, por decisão da juíza Melissa Jackson, da Corte Criminal de Manhattan, a juíza não aceitou o pedido de pagamento de fiança e marcou para o dia 20 de maio nova audiência com o acusado.
Na Justiça dos Estados Unidos, Strauss-Kahn é acusado de cometer sete crimes, cujas penas somam 74 anos de prisão. Suspeito de abusar sexualmente de camareira do Hotel Sofitel, onde se hospedou no fim de semana, Strauss-Kahn negou as acusações. Ele foi detido quando já estava dentro do avião da Air France, no Aeroporto J.F. Kennedy, em Nova York, de partida para Paris.
Na audiência que aconteceu ontem (16/5), a defesa pediu a libertação do diretor-presidente do FMI sob pagamento de fiança no valor de US$ 1 milhão e garantiu que ele ficaria Nova York, na casa da filha. Strauss-Kahn também entregou o passaporte à Justiça norte-americana. No entanto, a juíza baseou a sua decisão no risco de fuga.
"Estamos evidentemente desiludidos com a decisão do tribunal. Acreditamos na inocência de Strauss-Kahn e pensamos que o nosso caso é defensável", disse Benjamin Brafman, um dos advogados de Strauss-Kahn. "A batalha apenas começou", afirmou.
Para quem não lembra, Benjamin Brafman é famoso pelos grandes casos em que atuou e obteve bons resultados, defendeu o cantos Michael Jackson no processo em que foi acusado de abusar sexualmente de crianças, em 2004; porém, dessa vez está se dando mal.

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