terça-feira, 21 de maio de 2013

Operação da PF na extração de madeira



A Polícia Federal do Estado do Pará, com apoio do Ibama, deflagrou hoje, (21/05), a Operação Ibira no combate à retirada ilegal de madeiras da terra indígena Alto Rio Guamá e para reprimir fraudes na obtenção e comercialização de créditos no SISFLORA e Documento de Origem Florestal (DOF). O local possui uma área total de 280 mil hectares com perímetro de 366 km2, abrangendo os municípios paraenses Paragominas, Nova Esperança do Piriá, Garrafão do Norte e Santa Luzia do Pará.
As investigações tiveram início há cerca de quatro meses, decorrentes da análise de dados obtidos pela Delegacia de Combate a Crimes Ambientais e Patrimônio Histórico da Polícia Federal, na região de Paragominas, bem como de laudos periciais e cruzamento de dados feitos pelo Ibama.
Segundo o Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon), 90% da exploração de madeira em áreas indígenas, no Pará, está localizada na terra indígena. Alto Rio Guamá. Os levantamentos apontam que, de 2008 até 2012, foram explorados 98 mil hectares de madeira nativa, com produção de 6.386.770 m3 de madeira. Estima-se que o dano ambiental virtual já causado à terra indígena nesse período já tenha ultrapassado a marca de R$ 1,25 bilhão.
Os envolvidos serão ouvidos pela Polícia Federal ainda durante a deflagração da operação e responderão por crimes ambientais, falsidade ideológica e formação de quadrilha, entre outros.
Na operação, foram cumpridos 27 mandados de busca e apreensão em sedes de madeireiras e residências dos investigados nos municípios de Belém, Ananindeua, Paragominas, Nova Esperança do Piriá, Viseu, Capanema, Santa Luzia, São Miguel do Guamá, Dom Eliseu e Altamira, todos no Pará, além de São Domingos do Maranhão/MA e Anápolis/GO. Ao todo, foram utilizados 85 policiais federais de diversos estados e do DF.
Fonte: sítio da PF

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