quarta-feira, 2 de março de 2016

PF (mais uma vez) em Macapá



A Polícia Federal, em conjunto com o Ministério Público do Estado do Amapá, deflagrou na manhã de hoje (02/03/2016) a Operação Caminho do Ferro, com ações nos Estados do Amapá e Rio de Janeiro. O objetivo é investigar o possível pagamento de “propina” para Servidores e Parlamentares ligados a Assembleia Legislativa do Estado do Amapá – ALEAP. O suborno teria sido pago para que a referida Casa Legislativa autorizasse a transferência da concessão da Estrada de Ferro do Amapá – EFA para uma empresa multinacional que atua na área de mineração no Estado do Amapá.


As investigações, iniciadas em 2015, levaram a identificação da transferência de quase R$ 11.000.000,00 (onze milhões de reais) para conta bancária de titularidade de um Assessor Parlamentar ligado a ALEAP à época. O pagamento da referida quantia teria sido efetuado por uma empresa sediada no Rio de Janeiro-RJ no final de 2013. No decorrer das investigações, verificou-se que a empresa estaria na realidade efetuando o pagamento de “propina” que seria destinada a Parlamentares da ALEAP para que fosse autorizada a transferência da concessão da Estrada de Ferro do Amapá – EFA.



Os investigados responderão pelos crimes de associação criminosa, falsidade ideológica, corrupção ativa/passiva e lavagem de dinheiro.



Foram expedidos 08 mandados de busca e apreensão e 03 mandados de prisão temporária, os quais foram cumpridos nas cidades de Macapá-AP, Santana-AP e Rio de Janeiro-RJ. A operação contou com a participação de cerca de 40 Policiais Federais.



Os mandados foram expedidos pelo Tribunal de Justiça do Estado do Amapá em decorrência da presença de investigado detentor de foro por prerrogativa de função (Deputado Estadual).



*O nome “Caminho do Ferro” possuí relação com a Estrada de Ferro do Amapá (EFA), a qual é utilizada majoritariamente para o escoamento da produção de minério de ferro do município de Serra do Navio-AP até Santana-AP. Diz respeito, ainda, ao ramo de atividade de uma das empresas investigadas.

Fonte: Assessoria de Comunicação PF

Nenhum comentário:

Postar um comentário