terça-feira, 11 de junho de 2013

Prefeito foragido de Tomé-Açú aciona STF


O prefeito do município de Tomé-Açú, Carlos Vinicios de Melo Vieira, que teve a prisão preventiva decretada por ser apontado como mandante de duplo assassinato, e que hoje se encontra foragido, ajuizou Reclamação no Supremo Tribunal Federal, em face o Tribunal de Justiça do Estado do Pará.
O prefeito foragido já havia ajuizado Habeas Corpus no STJ, onde até o momento não obteve liminar, estando atualmente o processo no Ministério Público Federal para exarar parecer.
Em relação ao cargo que ocupa, não obstante ter sido noticiado que estava em gozo de licença saúde quando teve a prisão preventiva decretada, é corrente no município que o prefeito está de fato na administração, onde envia ordens aos seus assessores diretos, que se encarregam de executar. Ouve-se falar que um certo parente do prefeito fala em seu nome, inclusive acertando dívidas do mesmo.
Outro fato curioso no município é o constante vai e vem de um avião de pequeno porte, trazendo e levando alguns assessores do prefeito, não se sabe o destino.
Esses fatos já criaram verdadeiro folclore no município, chegou-se a ouvir que certo dia o próprio prefeito estava no interior desse avião, quando então seus assessores correram levando cerveja e churrasco, o motivo do festejo deve ser a incrível capacidade de se esquivar da Polícia Civil do Estado.
Folclore a parte, certo é que desde a primeira quinzena de março a polícia tem a missão de prender os apontados como mandantes do duplo assassinato, o prefeito Carlos Vinicios e seu pai, Carlos Vieira, sem contudo obter êxito até o momento.
Por certo a polícia não ignora todos os fatos ocorridos e comentados no município, é comum ouvir a informação inclusive da cidade e Estado onde cada um se encontra, além das pessoas que estão em constante contato com os dois.
Gosto de acreditar que há empenho da Polícia Civil nessa captura, porém, como já disse o delegado Silvio Maués em entrevista à uma emissora de televisão, é difícil a empreitada por se tratar de pessoas com alto poder econômico, portanto fácil mobilidade.
A dúvida é se já não seria o momento de solicitar apoio à polícia federal, ou qualquer outra medida capaz de cessar a inevitável sensação de impunidade que paira sobre o caso.

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