quarta-feira, 13 de abril de 2011

Mais um magistrado aposentado compulsoriamente

O Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul puniu a juíza Maria Elisabeth Weiler com aposentadoria compulsória, e o CNJ confirmou a decisão por unanimidade no dia 12/04.
A "ficha corrida" da magistrada é longa, e causa espanto; entre outras irregularidades, consta a nomeação de seu companheiro, o advogado Eduardo Garcia Silveira Neto, para a função de juiz leigo na comarca em que atuava. Outra irregularidade, foi cometida pela juíza ao pedir autorização para uma viagem à cidade de Dourados, mas, movida por vingança, ter ido para São Paulo acompanhar a prisão de um ex-companheiro.
Depois da viagem, segundo o processo, a juíza fez questão de exibir um vídeo da prisão do ex-companheiro para os servidores do fórum. “A exibição do vídeo da prisão de seu ex-companheiro reforça a ideia de vingança, não condizente com a sua condição de magistrada”, anotou o conselheiro relator da ação.
Em outro processo administrativo, Margarida Weiler foi punida por se associar ao empresário Luiz Eduardo Bottura, que movia sistematicamente ações contra desafetos na comarca de Anaurilândia, e “permitir ao autor das demandas vantagens patrimoniais ilícitas”.
Para o relator do processo no CNJ, com base nas provas colhidas nas ações disciplinares contra a juíza, fica “evidenciada a parcialidade de sua atuação”. Constam dos autos os depoimentos de três servidores que “atestaram a prioridade de tratamento dispensado a Eduardo Bottura pela juíza”.
Como se observa, a aposentadoria já foi tarde, resta agora aos contribuintes pagar pela "pena" vitalícia!

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